quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A FORÇA DO PENSAMENTO

    Certa vez um homem sem perceber passou do estado de vida pro que julgamos ser o de morte e sem que notasse estava ele do lado de lá. E conta-se a lenda que lá tudo que desejamos acontece, pois os pensamentos exercem seu total poder.
E ao despertar, não se dando conta de onde estava, sentiu sede. E automaticamente  apareceu um copo com água fresca do seu lado, se quer quis saber de onde veio. E tomou sua água  rapidamente, matando sua sede.
Alguns minutos depois sentiu fome, e desejou algo pra saciar-te, e logo apareceu um belo prato de comida do seu lado. Sem pensar, ele pegou e comeu.
  Andando de um lado pro outro sem  saber que havia morrido, desejou um refresco, e assim como anteriormente, apareceu do nada. Ao tomar o refresco ele ficou intrigado, começou a desconfiar do local onde estava, e começou a imaginar que tudo aquilo não passava de magia negra, e colocou isso na mente, e logo imaginou que aquilo tudo pudesse ser obra de demônios, e logo apareceu  demônios , então ele pensou: nossa eles vão me atormentar, e assim o fizeram, começaram atormentar o homem.
  Então ele começou a ter certeza que tava no inferno, e que aqueles demônios lhe machucariam e-o matariam, e assim foi feito.
      Ele perdeu a oportunidade de desejar tudo de bom e fazer de sua passagem por ali, uma passagem de paz e realizações. Talvez ali fosse o que chamam de céu, mas os pensamentos negativos não deixaram esse céu acontecer, era mais fácil pra ele acreditar que o mal seria mais provável, do que acreditar no mais real, afinal já havia obtido varias provas disso ao saciar sua sede e fome, mas não levou isso em conta. Esqueceu que a própria vida é um milagre.
  Tudo a nossa volta segue o curso das atitudes que tomamos e desejamos profundamente, se você colocar na sua cabeça que vai dar tudo certo, com ajuda de Deus acontecerá, e também com as coisas ruins, se você colocar na cabeça que vai dar tudo errado assim será. O pensamente tem uma força imensurável, esta em suas mãos o percurso de seu destino, portanto tenha somente pensamentos bons e positivos, e com a bênção de Deus, se for realmente necessário e pro seu bem e dos que estão a sua volta, assim Ele-o fará.                                                                          

                                                                                                     Pense nisso
                                                                     

                                                                                                     Pense nisso

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

FAÇA A DIFERENÇA


 Certa vez um famoso escritor inglês buscando inspiração para concluir seu livro, se retirou próximo há uma aldeia de pescadores de praias quase desertas, onde encontrou tranqüilidade. E ali na sacada do casebre simples se sentava todas as manhãs junto a sua velha máquina de escrever e lá passava horas.
Numa dessas manhãs, logo após o nascer do sol, viu passar um garotinho andando sobre a areia e recolhendo algo e atirando no mar, e assim observou o menino fazer aquilo até sumir de suas vistas.
Nas manhas seguintes tal cena se repetiu. Lá estava o garotinho quase na mesma hora fazendo seu ritual, pegava algo na areia e jogava de volta ao mar.
Nos dias seguintes o escritor se levantava bem cedo só pra ver o garotinho fazendo aquilo. E ficou intrigado.
 Certa manha não contendo sua curiosidade, se aproximou do menino e percebeu que ele catava conchas e estrelas e atirava de volta ao mar. então lhe perguntou por que fazia aquilo?
 O garotinho sem parar o que estava fazendo como se tivesse pressa, respondeu: _ É que logo o sol ficará mais quente e se eu não as recolher e jogar logo no mar, elas vão secar e morrer. Então eu as pego e atiro de volta ao mar.
o escritor então disse:_Mas isso que você faz é de total ignorância de sua parte. No mundo há quilômetros e quilômetros de praia, e milhares desses mariscos, faz parte da natureza deles morrerem assim. Você ta perdendo seu tempo, volte pra sua cama e aproveite o frescor da manha e durma. De que adianta você fazer tal sacrifício?!.
 O garotinho sem nem olhar pro escritor, continuou o que fazia, e respondeu com firmeza. _Você ta certo nesse ponto, realmente não posso salvar todas as conchas ou estrelas que se encontram nesse mundão sem fim, mas “pra essas eu fiz a diferença”.
 O escritor se calou e sem saber que argumento usar, ficou ali parado vendo o garotinho seguir. Voltou pra sua cabana em silêncio, onde permaneceu em tal estado por toda tarde, e mal conseguiu dormir refletindo no que o garoto lhe disse.Talvez recebendo a maior lição de sua vida.
 E na manhã seguinte ao nascer do sol, se juntou ao menino e juntos andaram por quilômetros devolvendo estrelas e conchas ao mar, dando lhes uma nova chance.
Moral da historia: É que não podemos salvar o mundo, mas que para os poucos que estão à nossa volta, temos que fazer a diferença.
Deus não nos testa ou prova, mas o inimigo sim, você tem dezenas de oportunidades no decorrer do seu dia pra fazer a diferença, na maioria das vezes o inimigo tem êxito, pois com esse pensamento egoísta acabamos por não ajudar ninguém, já que nosso ato pouca diferença fará, “fazer o que todo mundo faz, ou não fazer por que ninguém faz”, não é a atitude que DEUS espera de nós, mas sim que para os poucos que propositalmente estão no nosso caminho, que façamos a diferença!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O SACO DE BISCOITOS


 Uma moça que estudava fora não via a hora de reencontrar com a família, já que não  via à alguns meses, mas ao chegar na rodoviária recebera a noticia que só haveria ônibus horas depois, e ela foi obrigada a permanecer  ali sentada por varias horas. Cansada e estressada ela não via a hora de entrar no ônibus e de certa forma descansar. Ali reservada no seu silencio um senhor que sentava no seu lado fez de tudo pra iniciar papo, mas ela sem paciência não deu muita confiança.
  Aproximando a hora de seu ônibus, ela se dirigiu até uma lanchonete e comprou um saco de biscoitos, pra matar a fome. Ela percebeu que o tal senhor a acompanhou e também comprou um saco de biscoitos igual o dela, ela achou que o cara tava sendo importuno, mas ele fazia de um tudo pra demonstrar simpatia.
  Quando ela entrou no ônibus ela estremeceu ao vê-lo. o tal homem seria seu companheiro de poltrona, parecia brincadeira, ela já não suportava tanta simpatia, pois ela só queria ficar só. Mas o duro que ele só tentava ser agradável e fazer daquela espera menos cansativa.
Ela se sentou e mal respondia o que ele perguntava, tentando o fazer perceber que não estava pra papo.
  No decorrer da viagem ela pegou o saco de biscoitos e começou a comer, ele sem dizer nada também pegou um do saco e comeu, ela achou um absurdo já que ela nem havia oferecido. À medida que ela pegava um biscoito, ele pegava outro, isso a fazia ficar boquiaberta, não conseguia acreditar na ousadia do senhor.
 Tempos depois restava somente um biscoito no pacote, ela pensou: _agora eu quero ver, qual será atitude dele, será que ele terá coragem de pegar o ultimo biscoito do pacote, será muita cara de pau.
Então ele pegou o ultimo biscoito, partiu ao meio e deixou a outra metade pra ela. Ela ficou estarrecida com a ousadia do homem. Virou-se pro lado e fingiu dormi, ficou toda viagem sem se quer dar uma palavra.
Ao descer na sua cidade, como estava do lado da janela pediu licença, e o homem cordialmente lhe deu passagem, e desejou boa sorte, e ela saiu sem nem responder.
  Ao chegar em casa depois de ter tido com sua família e matado a saudade, foi tomar banho pra descansar da viagem. Tamanha foi sua surpresa, seu pacote de biscoitos estava ainda intacto dentro da mala, onde ela lembrou ter colocado.
 Que vergonha, ela quem estava o tempo todo sendo ousada e mesquinha, o homem foi solidário até quando só restava um biscoito apenas, esse que repartiu com ela, sem nada reclamar.
  Moral dessa historia: muitas vezes somos nós quem estamos sendo egoístas, por pensar que só nós que temos problemas, e em nem sequer procurar saber o motivo que seu próximo ta agindo daquela maneira, devíamos sempre nos colocar no lugar da pessoa pra tentar ver com olhos dela. Pois muitas vezes os problemas dos outros são bem maiores que os nossos, apenas não querem demonstrar.

domingo, 13 de novembro de 2011

O HOMEMO E O BARBEIRO


 Certa vez um homem entrou numa barbearia pra cortar seus cabelos, e em meio a vários assuntos, começaram a falar sobre religião. O barbeiro incrédulo começou a mostrar que no seu ponto de vista DEUS não existia.
  O homem tentou passar sua certeza da existência divina, mas o barbeiro não queria nem saber.
 Logo barbeiro exaltado disse: _ É muito fácil, é só você sair aí na rua e vai perceber que DEUS não existe, se caso existisse havia tantos doentes?
Meninos abandonados? Doenças, miséria e tudo de ruim que existe hoje? Se DEUS existisse não haveria tanta dor e tanto sofrimento. Não posso acreditar que tem um DEUS que permita tais coisas.
 O cliente se calou e encerrou a discussão.
Ao terminar o corte de cabelo o cliente saiu do estabelecimento e logo ali na calçada se deparou com um passante de cabelos grandes e barba grande, entrou novamente na barbearia e disse: _sabe de uma coisa? Barbeiros não existem!O barbeiro respondeu: _claro que existe, olhe eu aqui!_não!!!Diz (o cliente) não existem, se existissem não haveria pessoas com barbas e cabelos tão grandes como os daquele homem.
_Barbeiros existem sim, essas pessoas que não vêem até a mim.
_Exato!!!(disse o cliente) Esse é o ponto. DEUS existe  sim, o que se passa é que as pessoas não vão até ele, não O procuram, por isso há tanta dor e miséria. O ser humano tem o livre arbítrio, ”eis que estou a sua porta e bato”, mas Deus só o pode fazer algo pra você se você  pedir ou permitir.
 E o barbeiro calou-se pensativo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O HOMEM E A RAPOSA

 Ao passar pela mata um homem viu um filhote de raposa abandonada com frio e com fome, talvez órfão devido a maldade de algum de sua espécie.
E sem pensar levou  o filhote  pra sua casa. Ao chegar sua esposa viu que essa não tinha sido uma boa escolha, que foi uma atitude impensada, mas teria quer ser provisória, já que se tratava de um animal selvagem, e a convivência com um animal desses seria totalmente inviável.  Passaram os dias e a pequena raposinha crescia saudável e com vigor. Mas o homem adiava devolve-la ao seu habitat natural.
Sua esposa sempre o alertava sobre o perigo que tal animal representaria com a chegada de seu filho, e que não seria uma boa idéia manter tal animal junto a um ser indefeso como um bebê.
 A jovem raposa já não era mais um animalzinho indefeso como quando chegara, agora era uma raposa já grande aparentemente aos olhos de muitos, perigosa. Mas o homem contando com o amor que dedicara ao animal preferiu apostar que sua amiga nada mais era do que um ser dócil e inofensivo e que esse não representava perigo algum a sua família.
Algum tempo depois a chegada do bebe trouxe muita alegria praquele lar. Mas também muita preocupação pra mãe da criança.
Os meses se passaram, e a raposa crescia junto com a criança, ambas com total harmonia, a raposa parecia ter apreço pela criança, e as vezes parecia entender tudo a sua volta, ajudava as vezes ate a cuidar do bebê.
Então  os medos do casal deram lugar a uma profunda  consideração e amor ao animal. Apesar do falatório que sempre alertava o casal sobre o perigo que tal bicho representava. A raposa fazia parte da família a ponto de servir de guarda a criança dando segurança ao bebê.
Certo dia o casal saiu pra fazer suas tarefas como de costume, e deixou a raposa tomando conta da criança como sempre.
Ao retornar o homem percebeu total silencio, e logo viu a raposa que vinha a seu encontro, ao se aproximar notou que seu focinho estava sujo de sangue, e o chão faltou a seus pés, o mundo girou e mil coisas passaram em sua cabeça, sua esposa em desespero gritava, e chorava.
O homem sem pensar pegou um pedaço de lenha que trazia e deixou a ira tomar conta de si e atacou a raposa dando fim em sua vida.
Logo, correu até o quarto onde estava sua esposa junto ao berço observando seu filho dormindo em profunda paz, assim como deixaram. e próximo ao berço uma cascavel morta, certamente pela raposa em defesa da criança.
O homem sem ter o que dizer, caiu de joelhos junto ao berço. Vendo tamanha foi sua precipitação, deixando as probabilidades de desgraça vencerem  a certeza que seu coração tinha. Que o amor prevaleceria.

O HOMEM E O RIO

 Um homem morava em uma casinha próxima a um rio. e lá ele passou boa parte de sua vida, cresceu vendo o rio se encher, esvaziar, de acordo com as mudanças da estação. Desse rio o homem tirava seu sustento, irrigava suas plantaçoes, pescava seu peixe, matava sua sede,e lhe era muito grato por isso.
 o homem todas as tardes ia até as margens do rio e lá ficava por horas admirando sua beleza e sua magnitude e por esse afeiçoou. Lá ele desabafava e encontrava respostas pra todas suas duvidas, achava nele paz e tranqüilidade. E se tornaram grandes amigos.
Numa dessas tempestades de veraneio o rio se encheu em demasia, varrendo tudo a sua volta, inclusive as plantações do homem que havia à sua margem.
Naquela noite o homem não coseguiu imaginar tamanho do estrago, que só pode ser visto na manha seguinte. desceu até as margens do rio, e ao ver tamanho estrago ele teve ódio, saiu de lá sem olhar pra trás.nao dando chance nem do rio tentar se explicar ou pedir desculpas.
 Com o passar dos dias o rio sentiu profunda tristeza em saber que seu amigo se decepcionou com ele, e lá de baixo olhava o seu amigo deixando o rancor tomar conta de seu peito, e ele sem nada poder fazer.
 O homem por sua vez sentia tanta raiva que sequer conseguia voltar as margens do rio para apanhar água, evitava olhar pra lá.
Com o tempo as águas baixaram, e tudo voltou ao normal, menos no coração do homem.
Se passaram dias, meses, mas o tempo não curou o ódio que o rio pensava que o tempo curaria,  triste já não mais via sentido  em passar por aquelas bandas, já que seu amigo não mais o considerava tao útil como em outros tempos.
A  medida que sua tristeza aumentava ele se definhava, e ficava cada vez mais estreito, longe do que era de inicio. E com o tempo o rio já não sentia  vontade de viver, suas águas ficavam  cada vez mais escassas e assim se deu por vencido pela indiferença do seu grande amigo, e optou por deixar de existir.
O rancor é talvez o pior sentimento que um ser pode ter dentro  de si, o homem não levou em consideração toda amizade que ambos construíram, nem o amor que ambos sentiram ao longo dos anos. O homem deixou a raiva e ressentimento tomar lugar de todo carinho e afeição.
Foi apenas um erro talvez até involuntário, que jogou por terra um sentimento de tamanho valor.

Errar, todos erram. Mas perdoar só os gigantes conseguem!

A VERDADEIRA AMIZADE

 Numa aldeia vietnamita, após bombardeios morreram varias pessoas e restaram muitos feridos, dentre esses varias crianças.
 Por radio conseguiram pedir ajuda, e pra lá foram alguns jovens voluntários americanos que apesar de muita paciência e boa vontade, tinham dificuldade em se comunicar.  E lá faziam o que podiam, e tudo começava ficar difícil, com escassez de água, medicação e também alimentos. Após alguns dias começou a faltar também sangue, e dentre os feridos havia uma menininha que necessitava urgentemente de uma transfusão, mas não agüentaria a remoção, mas não encontraram entre os adultos nenhum doador compativel, entao deciram encontrar ali mesmo em meio às crianças um doador, começaram procurar. E após testes rápidos constataram que lá havia um garotinho dentre os feridos que possuía sangue compatível, sem alternativa decidiram pela transfusão.
 Entre gesticulações e meias palavras o garotinho concordou em doar o sangue, e começaram o processo. Após minutos, o silencio foi quebrado por soluços discretos, então o médico perguntou se doía, ele balançou a cabecinha que não, e logo esses soluços deram lugar a um choro silencioso, porem contínuo.
 O jovem médico preocupado pediu que alguém que falasse aquela língua viesse saber o que estava acontecendo, e logo veio uma moça que conseguia balbuciar algumas palavras em idioma inglês.
 E ali ficaram ela e o menino conversando por alguns minutos, e a expressão dele logo foi mudando, foi ficando mais leve e ele então sorriu! E logo o medico quis saber o que acontecera, a moça então explicou que o garotinho pensou que iria doar todo seu sangue, pensando assim que entao morreria.
 O médico surpreso pediu pra que perguntasse a ele o porquê então que ele estava doando seu sangue, já que pensou que ao fazer isso morreria. A moça assim o fez. E o garotinho simplesmente respondeu: _ por que ela é minha amiga.
 O médico ficou surpreso com tamanha inocência e amor daquela criança, que mesmo pensando que iria morrer se prontificou a doar sua vida, pra salvar a vida da amiga.  
E é isso essência da verdadeira amizade, se doar sem esperar nada em troca, que se torna cada vez mais rara, e com isso mais valiosa.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A VERDADEIRA FORÇA

   Nas proximidades de um vilarejo  havia um guerreiro maldoso e sem coração, esse aterrorizava todo aquele povo, devido sua frieza, e violência.Espalhando terror e desespero por onde passava. E conseguia certo respeito meio que forçado, com isso.
  Certo dia ele entrou no vilarejo como de costume espalhando medo, todos fugiram amendrotados. Ele quebrava tudo que encontrava pela frente.
  Ali morava um pobre velho, que apesar dos avisos não arredou pé de seu casebre, permaneceu ali firme sem medo.
  Quando o homem percebeu que aquele velho não manifestara nenhum medo por ele, pegou tal atitude como uma afronta. Então ele-o ameaçou, gritou, quebrou suas coisas, mas o velho ficou ali quieto e em silêncio.
  O guerreiro por sua vez, disse  que ia-o matar se ele não sumisse dali. Mas foi em vão.O velho então lhe fez um convite, pediu que antes que o matasse , fosse com ele ate a floresta.
 O guerreiro ficou até curioso, pensando na ousadia do velhote, será que com isso o frágil pensava em lhe armar uma emboscada, ou coisa parecida. Mas a autoconfiança do velho era tão grande que ele aceitou o convite, e saíram juntos rumo a floresta, mais por curiosidade.
E foram entrando  floresta a dentro, quando chegaram frente a uma enorme arvore, o velho perguntou ao bruto, se ele se achava forte o bastante para cortar um galho com um simples golpe de sua afiada espada. Sem nem mesmo pensar, ele em um só golpe colocou o galho a baixo.
 Então o velho lhe olhou nos olhos e disse: _você se acha forte, poderoso e acha que merece respeito por isso. Então já que és tão poderoso, coloque o galho de volta.
 Logo o bruto respondeu que isso era impossível, e o sábio acrescentou. _Viu só, você só sabe destruir, matar, criar terror por onde passa. Acabar com o que já ta feito é muito fácil, pra isso não precisa força ou sabedoria alguma, até o mais fraco dos homens faz isso. Quero ver criar. Gerar vida. Você é capaz de destruir essa arvore toda em minutos, mas nem em uma vida, você é capaz de criar uma folha sequer. Por que você  não destrói sò o que é capaz de criar novamente.Quem merece respeito é aquele que cria, ajunta, refaz.Separar, destruir, isso é pra qualquer um, até mesmo por mais fracos dos seres, até as formigas são capazes de destruir imensas lavouras numa unica noite. Só quem cria tem o direito de destruir.
 O bruto ficou em silencio por alguns minutos, deu um empurrão no pobre velho e saiu de lá, e nunca mais se ouviu falar nele por aquelas bandas.